O talvez é
pior que o sim e que o não.
Porque o sim e
o não, por mais dolorosos que sejam, são certeza
de algo.
Então você pode
seguir em frente ou pegar outro caminho.
Mas o talvez não.
Ele paralisa. Você não sabe se vai virar um sim ou um não.
Quantas respostas de
empregos, de aceitarem propostas de negócios, de possibilidades de viagens
tão sonhadas, inícios de relacionamentos, todos nós já não
esperamos?
Com o sim você
segue pelo caminho que já tinha escolhido.
Com o não você
acha outra opção.
Mas com o talvez,
não sabe se espera ou se vai. Porque o talvez é um talvez.
Ele é mais
doloroso, mais angustiante, mais cruel.
O talvez pode
ser a realização de um sonho, assim como a frustração de uma vida inteira.
Ele é uma indecisão, uma pergunta cuja resposta pode ser curta ou
eternamente longa.
O talvez não
deveria existir. Porque ele é a esperança de algo que pode não se
concretizar.
Ou, quem sabe o talvez nunca
devesse deixar de existir, justamente por ser a esperança de algo que pode
ser?
O fato é, se você
não for atrás do sim ou do não, só vai ficar
no talvez. E o talvez, você sabe o que é, ou melhor,
você não sabe.
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