Eufórica, incontrolável, inevitável. Ela vem me tirar do meu descanso, do meu sono profundo, da minha paz.
Ela vem mas eu tento renegá-la. Tento não ceder, tento fazê-la ir embora e me deixar repousar, mas ela não vai. Fica lá, latente, teimosamente me perturbando. Luto o quanto posso, até me render. Então me levanto, acendo a luminária e me entrego. É rápida sua aparição. Mas depois que ela se vai, sei que ceder foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.
Ela me aparece durante o dia também, nos mais variados locais e situações, mas é à noite que ela consegue me perturbar. Porque é o momento que mais quero ficar em paz, só, esquecer de tudo e repousar minha mente de qualquer outro pensamento. Mas ela sempre surge nesse momento.
Hoje aprendi a não recusá-la e sempre depois que me rendo ao seu chamado, fico repleta de alegria. Jamais irei recusá-la novamente, pois sem ela não sou nada. Ninguém o é.
Todos os textos que escrevo aqui, vem dela. De vez em quando, de uma forma ou de outra, ela aparece para todos. Sim, cada um tem a sua, a sua INSPIRAÇÃO.
Você achou que fosse o quê, fome?
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